Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 4% dos brasileiros têm ou tiveram estrabismo, popularmente como “vesgueira”, que é um desequilíbrio na função dos olhos que faz com que eles se virem para direções diferentes
Essa condição visual “pode surgir ao nascimento (congênito) ou ser adquirido em qualquer momento da vida”, explica o Dr. Rubens Amorim, oftalmologista, que atua na área de Estrabismo. Ele exemplifica diversas causas que podem levar ao aparecimento do problema, como a ocorrência de traumas, sequelas neurológicas, doenças sistêmicas (como Tireoidopatia de Graves), uso excessivo da visão de perto, dentre outros.
O médico acrescenta que a doença pode ocorrer desde a infância. “Em crianças pequenas pode levar à ambliopia (olho preguiçoso), o que pode causar baixa visual de leve à grave em alguns casos. Em crianças maiores e adultos pode levar à diplopia (visão dupla)”, reitera. Também é válido ressaltar que o estrabismo pode se manifestar de diversas formas: “para ‘dentro’, em direção ao nariz (esotropia); para ‘fora’ (exotropia) ou vertical (hipotropia/hipertropia)”, observa o Dr. Rubens.
Por isso, ao perceber alguma dessas irregularidades na visão, o doutor Rubens enfatiza que “é necessário um exame oftalmológico completo, que inclui refração (exame do grau) e fundoscopia. O tratamento para estrabismo pode incluir uso de óculos, tampão, toxina botulínica e/ou cirurgia”, finaliza.
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