A Gerência de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde (FMS) denunciou que a falta de transporte adequado resultou no adiamento da vacinação contra a raiva na zona rural de Teresina. A campanha, que iria acontecer nos dias 12 e 19 de outubro, agora está prevista para o período de 23 a 30 de novembro.
Conforme a denúncia, a insuficiência de veículos inviabilizou o deslocamento das equipes de vacinação. Mesmo após solicitações de apoio a outras secretarias municipais, todas as requisições de carros foram negadas.
O presidente da FMS, Ítalo Costa, negou que a campanha tenha sido suspensa e afirmou que está sendo viabilizada para a nova data definida pela fundação.
“Caso a campanha não aconteça, o risco de surgirem focos de infecção na zona rural aumenta, colocando em perigo crianças, adultos e idosos que podem ter contato com animais infectados. Sem a vacinação, a doença se torna uma ameaça constante, ampliando as chances de disseminação e pressionando o sistema de saúde, que terá de lidar com atendimentos emergenciais para uma enfermidade praticamente incurável”, destacou um despacho enviado à presidência da FMS.
A raiva é uma doença viral altamente letal, com taxa de mortalidade próxima a 100%. No Brasil, casos de raiva em humanos voltaram a ser registrados, o que, segundo a Gerência de Zoonoses, reforça a urgência da imunização de cães e gatos, principais transmissores da doença.
O documento também ressalta que, na zona rural, onde o contato com animais de vida livre e o risco de exposição ao vírus são mais elevados, a necessidade de cobertura vacinal se torna ainda mais urgente. Cada animal não vacinado representa uma potencial fonte de infecção, agravando o risco para a saúde pública.
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