A exposição “Árvore que Arranha”, o fotógrafo e multiartista Maurício Pokemon, será aberta nesta quarta-feira (11), no Campo – Arte Contemporânea, na zona Sudeste da capital. A Mostra tem entrada gratuita e a visitação acontece de 18h às 21h, até o dia 21 de dezembro.
O projeto de exposição fotográfica de Pokemon traz uma profunda reflexão sobre a memória histórica e biomas nordestinos, colocando em foco a carnaúba, árvore emblemática do semiárido, que simboliza vida e resistência. A árvore, cuja madeira e palha são usadas por gerações, serve como metáfora para a resistência e o enraizamento das memórias locais
“Árvore que Arranha” nasceu a partir da escuta de diferentes vozes que preservam modos de vida tradicionais, em biointeração com os cocais e convida o público para refletir sobre a história viva e plural do Piauí.
“Referenciei e guiei a pesquisa inicialmente a partir das provocações do tradutor quilombola Antônio Bispo dos Santos (Nego Bispo), o qual convidei para colaborar diretamente na etapa inaugural da pesquisa em território em 2021, e juntos percorremos alguns trechos da Caatinga conversando com pessoas em diferentes comunidades e esgarçando reflexões pelo caminho. A partir dele, confluenciei com a professora, escritora, socioambientalista Maria Sueli, que trouxe outras ampliações de entendimento nessa trajetória”, explica o fotógrafo.
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