Câncer de pele: a cada ano são pelo menos 200 mil novos casos no Brasil

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que o Brasil deve registrar cerca de 220 mil novos casos no triênio 2023 a 2025

Câncer de pele – Foto: Marcello Casal

Conforme dados do Ministério da Saúde, o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e no mundo. Além disso, é o mais comum entre as pessoas com mais de 40 anos e ocorre quando as células se multiplicam de forma descontrolada. A doença pode ser classificada de duas formas: melanoma e não melanoma.

Melanoma: originário nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele, mais frequente em adultos brancos;

Não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% dos casos de tumores malignos registrados no país.

Informações do Instituto Nacional do Câncer apontam que o Brasil deve registrar cerca de 220 mil casos por ano, no triênio 2023-2025. 

Especialistas alertam a importância de detectar manchas e sinais de forma precoce. Foi o que aconteceu com a aposentada Raimunda Costa, moradora da zona rural de União (PI), ao perceber alguns sinais diferentes no nariz, ela buscou ajuda de um especialista em Teresina, a fim de ter um diagnóstico:

“Quando eu vi essas manchas, fiquei preocupada e fui atrás da ajuda. Passei por uma avaliação no hospital e deu tudo normal. Mas sempre tento ter cuidados, quando vou trabalhar no quintal eu sempre passo o protetor solar e busco usar um chapéu que evite uma exposição maior ao sol”, explicou.

Ao Portal ClubeNews, o dermatologista Bruno Marques explicou que, nos últimos anos, houve um aumento nos casos do tipo de câncer melanoma.

“O não melanoma hoje é o mais incidente em homens e mulheres, até mais que pulmão e próstata. Nos últimos anos houve um aumento no melanoma, o tipo de câncer que causa mais metástase. Isso aconteceu porque as pessoas etão se prevenindo mais, buscando dermatologista e fazendo o rastreio mais cedo, o que acaba aumentando essa incidência”, explicou.

Dermatologista Bruno Marques (Foto: Pedro Pires)

Ainda segundo o especialista, ele percebeu um aumento no número de pessoas que fazem o uso do protetor solar em Teresina.

“Aumentou bastante, principalmente pelas campanhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Aqui em Teresina nós temos uma grande exposição solar, então com tantos alertas as pessoas estão mais atentas para o uso do protetor e outras proteções como chapéu e óculos”.

Prevenção

  • Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h.
  • Procurar lugares com sombra.
  • Usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas.
  • Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição ao sol, bem como após mergulho ou grande transpiração. Mesmo filtros solares “à prova d’água” devem ser reaplicados.
  • Usar filtro solar próprio para os lábios.
  • Em dias nublados, também é importante o uso de proteção.
  • As tatuagens podem esconder lesões, portanto, merecem atenção.
  • Nas atividades ocupacionais, pode ser necessário reformular as jornadas de trabalho ou a organização das tarefas desenvolvidas ao longo do dia.

*Estagiário sob a supervisão da jornalista Malu Barreto. 

 

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Fonte: Com informações do INCA e Ministério da Saúde


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