7 de outubro de 2025

PM’s são presos suspeitos de matar caminhoneiro e tentar ocultar prova do crime

Publicado em 19/12/2024 19:21

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Corregedoria da Polícia Militar (Foto: Jonas Carvalho/ClubeNews)

Três policiais militares foram presos preventivamente nesta quinta-feira (19), suspeitos de coagir testemunhas e tentar eliminar provas de um crime. Os policiais são suspeitos de matar acidentalmente o caminhoneiro Francisco Pereira durante um tiroteio.

Segundo a 9ª Promotoria de Justiça de Teresina, no dia 11 de novembro deste ano, os policiais Clenilson Vieira de Oliveira, Carlos Alberto Vieira e Valdir Vieira da Costa realizavam rondas no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina, quando quatro indivíduos tentaram assaltar uma mulher e atiraram contra os policiais.

Ao reagirem, o caminhoneiro Francisco Pereira da Silva Neto, foi atingido por um disparo de arma de fogo. Ele foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.

Conforme a acusação, os investigados teriam coagido o proprietário de uma gráfica localizada nas imediações do local para que apagasse as imagens da ocorrência. Os policiais militares foram encaminhados à Corregedoria da Polícia Militar do Piauí.

Em nota, o advogado Otoniel Bisneto, que representa dois dos policiais, informou que não existem provas que mostrem a suposta coerção. Ele informou também que a defesa irá recorrer à decisão.

Confira a nota da defesa

A defesa dos policiais informa que a decretação da prisão preventiva é um excesso jurídico sem precedentes, primeiro porque o inquérito policial ainda está em andamento, e segundo, porque não existem provas de que os policiais foram coagir a suposta vítima.

O que se sabe é que o tiro que tirou a vida do caminhoneiro foi lateralizado e possivelmente havia uma terceira pessoa no local, sendo que é muito estranho que o empresário não entregou as imagens que podem mostrar o verdadeiro autor do disparo que tirou a vida do motorista.

Talvez a precipitação do empresário em fazer uma acusação tão grave mereça a devida investigação sobre as razões pelas quais ele esperou tanto tempo para fazer uma denúncia com essa gravidade contra os policiais. Ao que se sabe, quem pediu as imagens foi o comandante do Batalhão. Tudo será esclarecido no devido tempo.


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