Pedro Pires e Anielle Brandão
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Com a chegada das festas de fim de ano, ocorre uma diminuição na doação de leite materno e o estoque fica baixo no Banco de Leite. A cada mês, 130 bebês prematuros e de baixo preso precisam de leite na Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.  Até o dia 23 de dezembro foram coletados 93 litros, o ideal seria atingir 200 litros.

A maternidade disponibiliza um serviço que busca o leite materno na casa da doadora. Conforme a técnica de enfermagem, Gardênia Cardoso, quando a mãe entra em contato com a maternidade, uma equipe vai até a casa da doadora.

“O banco de leite tem essa função, coletamos na residência da doadora. Então não precisa ela se deslocar até a maternidade, basta ela entrar em contato conosco e nós vamos até ela. Levamos o kit completo e fazemos o cadastro dela. Algumas mães alegam que não tem o leite, mas, muitas vezes, basta estimular que esse leite vem”, explicou.

Para a enfermeira Indyara Barros, mãe da Heloísa, de dois meses, a doação de leite faz parte da rotina desde que a filha tinha um mês de vida.

“Meu sentimento é de muito amor por ajudar os bebês prematuros da maternidade, porque eles já nascem mais fragilizados e precisam muito do leite materno. Então fico muito feliz e grata a Deus por ter essa boa produção que me permite doar. Como ela é minha primeira filha eu só esperei as coisas ficarem mais calmas por aqui e logo comecei o processo de doação”, detalhou.

A coordenadora do Banco de Leite da Maternidade reforça que a doação é uma preocupação constante da equipe da maternidade.

“É uma preocupação nossa porque precisamos de uma coleta permanente e que consiga cobrir a necessidade de oferta para os nossos bebês. Historicamente nos meses de dezembro nós temos uma queda. Felizmente em relação a 2023, nós aumentamos em 5% essa coleta. Mas ainda é uma coleta pequena, incapaz de atingir 100% dos nossos bebês”, explicou.

*Estagiário sob a supervisão da jornalista Malu Barreto