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Morre bebê, segunda vítima de suposto envenenamento de família em Parnaíba

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Malu Barreto

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Manoel Leandro e Davi Ígno, primo e irmão de meninos que morreram envenenados com cajus, morrem suspeita de envenenamento (Foto: Montagem)

O bebê de 1 ano e 8 meses, Igno Davi Silva, faleceu nesta quinta-feira (2), com suspeita de envenenamento, em Parnaíba. A vítima era irmão mais novo das crianças mortas em agosto do ano passado, envenenadas com cajus.

Segundo o último boletim divulgado pelo Hospital Estadual Dirceu Arcoverde- HEDA, onde as vítimas foram socorridas, a mãe dos meninos segue internada em estado grave, assim como mais quatro familiares. Duas das vítimas receberam alta nesta sexta-feira (3).

O primo das crianças, Manoel Leandro da Silva, 17 anos, morreu, na quarta-feira (1), ainda na ambulância durante o atendimento na residência. A família teria comido peixes doados junto com uma cesta básica, no dia 31 de dezembro.

Casa da família que foi internada após comer peixes supostamente envenenados em Parnaíba (foto: Divulgação)

A Polícia Civil do Piauí está investigando o caso e o perito geral da polícia científica, Antônio Nunes, informou que equipes já iniciaram a coleta de materiais na residência das vítimas para a realização de exames:

“Enviamos uma equipe aos hospitais, para a coleta de sangue e urina nas pessoas vivas que estão internadas. Além disso, mandamos uma equipe ao local dos fatos, onde foram coletados alimentos cozidos encontrados lá. Todos os exames serão realizados no Laboratório de Toxicologia Forense do Instituto Médico Legal em Teresina. Já reforçamos a equipe de Parnaíba, um grupo foi ainda ontem a noite e hoje esses trabalhos continuam”, explicou.

Conforme o perito, também vai ser feita uma coleta em uma lagoa da região, ele informou que foi repassado à equipe peixes estariam morrendo nessa lagoa e será feita uma investigação.

“Buscamos delimitar os exames toxicológicos conforme os sinais e sintomas que as vítimas apresentam, olhamos nos prontuários, conversamos com as pessoas. Então são sintomas típicos de intoxicação por drogas do tipo chumbinho e pesticidas, é isso que vamos investigar. Serão coletados materiais de todas as pessoas, são vítimas diferentes. Embora, aparentemente, todos tenham sido a mesma situação, nada impede que alguém tenha comido algo a mais”, detalhou o perito.

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