
O PDT entrou na concorrência por uma vaga nas chapas majoritárias, aliadas à base do governador Rafael Fonteles (PT-PI), em 2026. Apesar da distância das eleições, a legenda – comandada no Piauí pelo ex-vereador de Teresina, Evandro Hidd – deu início ao planejamento político para a disputa eleitoral que se avizinha.
O atual Chefe do Executivo Estadual deverá concorrer à reeleição no próximo ano. Com isso, estão em disputa as duas vagas ao Senado Federal e seus respectivos 1° e 2° suplentes, além da cobiçada vaga de vice-governador, que é ocupada atualmente por Themístocles Filho (MDB).
Em entrevista à rádio Clube News, o presidente da Câmara de Teresina, vereador Enzo Samuel (PDT), disse que o objetivo do PDT será disputar uma das vagas ao Senado. Para isso, a legenda vai enfrentar a pressão de partidos, como PSD, PT e MDB, que detêm indicações de secretarias do primeiro escalão do Governo do Estado.
“Vamos discutir e dialogar para que a gente possa chegar a um consenso. São duas vagas de Senado. Por que o PDT não pode disputar? Por que não pode apresentar um nome de renovação? Você vê pelo Brasil afora que a eleição de Senado é uma surpresa. Por que isso não pode ter no Piauí?”, questionou o parlamentar.
O senador Marcelo Castro (MDB) é forte aliado ao governador Rafael Fonteles e tem o nome posto para concorrer à reeleição. A situação limita as opções dos partidos em indicarem um segundo nome à disputa, acirrando os ânimos entre correligionários.
Até o momento, compõem a corrida os deputados federais Flávio Nogueira e Francisco Costa, ambos do PT, e Júlio César (PSD). Caso não tenha espaço no grupo, o vereador Enzo Samuel disse que o PDT irá rediscutir a sua estratégia.
“Se os partidos da base do governador entenderem que o PDT não pode ocupar esse espaço, nós vamos rediscutir. Mas, se você é um grupo, não pode concentrar forçar é um partido só. Você em que discutir com todos que fazem parte da sua base”, pontuou.