
O julgamento do acusado de matar o mototaxista Antônio de Sousa Rocha acontece nesta quarta-feira (22) no Fórum Criminal de Teresina, na zona Norte.
O réu confesso é um policial militar reformado, identificado como Raimundo Alves da Costa. Ele atirou em Antônio no dia 10 de julho de 2021 na Avenida Maranhão em um ponto compartilhado de mototáxi.
Raimundo também trabalhava na área, mas não tinha alvará. Ele chegou a ser preso e depois passou a responder o caso em liberdade. A vítima tinha registro para trabalhar como mototáxi.
“Meu pai foi cruelmente assassinado”, disse a filha da vítima, Inaja da Costa, que acompanha o julgamento com a família. “Matou por motivo fútil e precisa pagar pelo crime bárbaro, pagar pelos danos que está causando”, acrescentou.
Katiusce Loiola Rocha, também filha da vítima, comenta que aguarda pela condenação do réu. “Que a justiça dos homens seja cumprida, da forma que tem que ser feita. Já são quatro anos de sofrimento. O pior de tudo é que neste tempo todo a pessoa que cometeu esse crime está solto. Então, a gente espera que ele seja condenado e pague pelo que fez”.
O CRIME
O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investigou o caso. Conforme o DHPP, Raimundo Alves da Costa confessou o crime e relatou que trabalhava com a vítima.
Na época do crime, o coordenador do DHPP, Francisco Costa Barêtta, comentou que o fato de um ser regularizado na profissão e o outro não provocou desavenças entre os dois. As desavenças envolviam o ponto e as corridas.
Em um momento de discussão entre os dois no ponto, após travar uma luta corporal, o acusado pegou um pedaço de madeira de uma paulada na cabeça de Antônio. Depois, o acusado sacou uma arma e atirou quatro vezes na vítima.
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