A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (06), a segunda fase da Operação “Melhor Idade”, que investiga um esquema de fraudes envolvendo benefícios assistenciais destinados a idosos. A ação ocorre em diversos estados, incluindo o Piauí, onde estão sendo cumpridos mandados de prisão.
As investigações apontam a existência de uma organização criminosa estruturada e especializada na falsificação de documentos públicos para criar identidades fictícias de idosos. Com esses documentos fraudulentos, os criminosos conseguiam abrir contas bancárias, obter benefícios e realizar empréstimos consignados utilizando os dados de “idosos de aluguel”.
A fraude envolvia a falsificação de certidões de nascimento, carteiras de identidade, títulos eleitorais e CPFs. O objetivo era garantir a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos acima de 65 anos em situação de vulnerabilidade.
Na operação desta quinta-feira, a Polícia Federal está cumprindo 16 mandados de prisão nos estados do Piauí, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. Até o momento, foram identificados 21 “idosos de aluguel”, que tiveram seus dados utilizados no esquema criminoso.
Ao todo, o grupo conseguiu obter ilegalmente cerca de 259 benefícios de prestação continuada ao idoso, resultando em um prejuízo de aproximadamente R$ 23 milhões aos cofres públicos.
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