27 de agosto de 2025

Casos de conjuntivite crescem em Teresina; médico dá dicas

Pedro Pires

Repórter
Publicado em 09/02/2025 11:00

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(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O número de casos de conjuntivite, inflamação da membrana que reveste os olhos e a pálpebra, tem aumentado nos consultórios oftalmológicos. A doença é contagiosa e apresenta como sintomas: lacrimejamento dos olhos, coceira, ardência, sensação de “areia” nos olhos, inchaço e de vermelhidão.

Em entrevista à TV Clube, o médico oftalmologista Mateus Vilar deu orientações que os pacientes devem seguir para o tratamento.

“O diagnóstico precoce essencial, quanto mais cedo o tratamento começar, melhor vai ser a resposta do paciente. Basicamente o colírio lubrificante é o que mais recomendamos. Além disso, cuidados como não coçar os olhos, fazer compressa gelada. Dependendo dos sintomas, esse tratamento pode mudar”, explicou.

Cuidados no carnaval 

Com a chegada da festa popular, que anualmente reúne milhares de foliões, os cuidados devem ser redobrados nas aglomerações:

“Quando existe um evento com um maior número de pessoas, reflete no crescimento dos casos. Então se perceber alguém com o olho vermelho é importante evitar contatos muito próximos, lavar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel. É muito importante evitar coçar os olhos, esse é um dos principais fatores que leva ao contato com a doença. Além de evitar compartilhar objetos de uso pessoal”, ressaltou Mateus Vilar.

Conjuntivites alérgicas

O médico explicou que nos casos alérgicos, objetos do cotidiano podem causar a irritação nos olhos.

“Esses casos acontecem em pessoas alérgicas a algum produto de limpeza, pólen, ácaros e fumaças em decorrência de queimadas. As pessoas que tem sinusite ou rinite alérgica, costumam apresentar sintomas de conjuntivite alérgica também. É muito importante fazer o diagnóstico adequado e buscar o tratamento correto”.

Ciclo da doença

“As conjuntivites virais, as mais comuns em nosso meio, tem um ciclo de três a sete dias, dependendo da imunidade do paciente. Nos casos de conjuntivites crônicas e alérgicas, o tempo de duração é maior, mas a maioria delas tem uma duração mais curta”, detalhou o médico.

*Estagiário sob a supervisão da jornalista Malu Barreto 


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