
O Piauí registrou a quarta menor média salarial do Brasil e uma das maiores taxas de desperdício da mão de obra em 2024, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
SUBUTILIZAÇÃO E DESOCUPAÇÃO
A taxa de subutilização da força de trabalho considera trabalhadores desempregados, sub ocupados por insuficiência de horas trabalhadas ou na força de trabalho potencial. No Piauí, a taxa de desocupação ficou em 7,2% no ano passado.
INFORMALIDADE
O levantamento apontou que a informalidade no mercado de trabalho do Piauí atingiu 56,6% dos trabalhadores, a segunda maior do país, ficando atrás apenas do Pará (58,1%). Em comparação, a taxa média de informalidade no Brasil foi de 39% e na região Nordeste, 51,4%.
No ranking nacional, os estados com as maiores taxas de desocupação foram Pernambuco (10,8%), Bahia (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Já as menores taxas foram observadas no Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).
OCUPAÇÃO
O nível de ocupação do Piauí atingiu 50,8% em 2024, recuperando os patamares anteriores à pandemia. Apesar do avanço, o índice permanece abaixo da média nacional de 58,6%.
Os dados reforçam a necessidade de políticas voltadas para a geração de empregos formais e qualificação profissional no estado.
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