
A creatina, um dos suplementos mais populares entre os praticantes de atividades físicas, continua sendo tema de debates entre usuários e especialistas, principalmente sobre os limites e a forma correta de consumo.
Em entrevista à TV Clube, a nutricionista Agatha Crystian explicou que a creatina desempenha um papel importante na recuperação muscular, ajudando a aumentar a regeneração dos músculos após os exercícios.
“A prática de exercício gera uma inflamação muscular, que lesiona a fibra do músculo. Além de aumentar a produção de ATP, que é quando a pessoa consegue evoluir no treinamento. Isso ajuda para que ela ganhe massa magra. No músculo ela também vai ter a função de hipertrofia, portanto, vai ajudar no aumento do tamanho muscular”, detalhou.
Ainda conforme a profissional, a suplementação de creatina deve ser acompanhada por um profissional, especialmente em pessoas com predisposição a problemas renais. Ela explica que, embora a creatina seja cientificamente comprovada como segura e não cause problemas nos rins, em alguns casos, o médico pode recomendar a suspensão do suplemento. “Quando o paciente tem contraindicação por fatores genéticos ou doenças preexistentes, aí pode ser que o médico peça para que o paciente não utilize o suplemento”, disse a especialista.
Ela ainda destaca que, nos casos em que o problema renal surge sem diagnóstico prévio, a falta de ingestão adequada de água pode ser um fator contribuinte. “Em 90% dos casos, os pacientes que desenvolveram esse problema tinham o fator genético envolvido”, completou.
Avaliação positiva
O preparador físico Diogo Vinícius explicou que, entre os alunos, a avaliação do uso da creatina é bastante positiva, especialmente em relação à resistência muscular. “O principal feedback que recebemos é sobre o aumento da resistência e força. Também há melhorias nos aspectos cognitivos, como a memória e o aspecto social”, comentou.
A policial Bruna Castelo Branco começou a usar a creatina há seis meses e afirmou que os resultados foram visíveis a partir do segundo mês. “No segundo mês já senti efeitos positivos. Na corrida, percebo que minhas articulações estão mais protegidas, pois quanto mais forte a musculatura, mais protegidas ficam as articulações. Na academia, também percebi ganho de força, principalmente no aumento de carga. Gosto muito dos treinos de inferiores e consegui aumentar a carga. Faço acompanhamento com nutricionista e sigo tudo corretamente”, contou.
*Estagiário sob a supervisão do jornalista Eduardo Amorim
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