
Um alerta do Boletim Infogripe, com base em um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou que a aglomeração durante o Carnaval favoreceu a transmissão de vírus respiratórios. O aumento no número de casos reforça a preocupação com crianças e adolescentes.
Em entrevista à TV Clube, a pediatra Lorena Mesquita destacou que os responsáveis devem estar atentos à evolução dos sintomas nas crianças. “São viroses, doenças causadas por vírus, que geralmente começam com coriza, febre e tosse. É fundamental que os pais acompanhem a evolução do quadro para diferenciar a virose contraída. Quando a febre se torna persistente e há dificuldade na respiração, o caso pode estar se agravando”, explicou.
A médica também alertou sobre os riscos da automedicação, que pode mascarar sintomas mais graves e comprometer o diagnóstico adequado.
“O tratamento varia conforme o quadro que a criança apresenta. Em quadros mais leves, o ideal é manter ela em casa e hidratar bem. Nos casos mais graves, principalmente com a dificuldade respiratória, ela precisa de internação, um cuidado mais intenso. Por isso é importante procurar um profissional e manter o quadro de vacinas atualizado”, explicou.
Ainda conforme o Boletim Infogripe, após a volta às aulas, os casos de síndrome respiratória aguda grave já haviam crescido entre pessoas de até 14 anos.
Vacinação
Quem estiver com a vacinação contra a covid-19 atrasada, deve procurar um posto de saúde o mais rápido possível. Atualmente, a vacinação básica é feita em crianças de 6 meses a menos de 5 anos, mas quem faz parte de grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência ou comorbidades precisa de reforços periódicos.
A síndrome respiratória aguda grave ocorre quando há agravamento dos sintomas gripais, deixando o paciente com a função pulmonar comprometida. Geralmente, a síndrome demanda internação e pode causar a morte, especialmente entre pessoas mais vulneráveis.
*Estagiário sob a supervisão do jornalista Eduardo Amorim
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Fonte: Com informações da Agência Brasil