
A Polícia Civil abriu investigação sobre a morte da professora Jaquiely Maria Lima Oliveira, de 32 anos, em Sigefredo Pacheco (PI), e a relação com o vazamento de fotos íntimas da vítima. Ela foi encontrada morta na quinta-feira (6) e a causa da morte ainda não foi confirmada.
Ao Portal ClubeNews, o delegado Carlos Júnior informou que o corpo da professora foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML) e foram requisitadas perícias da vítima e do local onde ela foi encontrada. Ele aguarda os laudos para prosseguimento das investigações.
Antes de ser encontrada morta, Jaquiely Maria Lima Oliveira registrou denúncia do vazamento de suas fotos íntimas. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis (DEAMGV) de Sigefredo Pacheco.
“Estamos apurando se existe relação entre a morte e o crime contra a dignidade sexual, assim como envolvimento dos suspeitos. Devido envolvimento mesmo da questão da dignidade sexual, as investigações são protegidas por segredo de justiça”, explicou a delegada Emylle Kaynar.
Diante das especulações do suposto envolvimento do prefeito de Sigefredo Pacheco, Murilo Bandeira (PT), a defesa do gestor se manifestou por meio de nota (confira no final da matéria) esclarecendo que o caso se trata de “fake news” e que ele disponibilizou seus aparelhos eletrônicos para perícia.
Confira a nota na íntegra:
Caso envolvendo o prefeito de Sigefredo Pacheco, Murilo Bandeira
Em respeito as famílias sigefredoenses, o gestor municipal, Murilo Bandeira, repudia a fake news em que o acusam de ter
“vazado fotos íntimas” de uma senhora.
A defesa técnica tem consciência da delicadeza do tema, com seriedade, serão tomadas as seguintes providências:
a – comunicação a polícia civil e a secretaria de segurança pública para a devida apuração do caso;
b – disponibilização dos aparelhos eletrônicos do prefeito para perícia;
c – Responsabilização criminal e civil daquele que propagarem, de qualquer forma, falsas informações que maculam a honra e a imagem dos envolvidos e seus familiares.
Hartonio Bandeira
OAB/PI