
O suspeito de atacar uma professora com uma seringa em Teresina (PI) se apresentou à polícia, nesta terça-feira (25), acompanhado de dois advogados. Segundo o delegado Tales Gomes, diretor da Delegacia Especializada em Operações Policiais (DEOP), o jovem trata-se de Igor de Sousa Alves Oliveira, de 23 anos. Ele teria passagens na polícia pelo crime de roubo.
O crime aconteceu no dia 20 de março, quando professora da Escola Municipal Professor Oscar Olímpio Cavalcante, no bairro Vale Quem Tem, zona Leste, foi atacada por um homem que usou uma seringa para agredi-la, na entrada de um estacionamento próximo à escola.
Uma câmera de segurança registrou o momento da ação criminosa. Nas imagens, a professora estava passando pelo estacionamento e, ao tentar fechar o portão, o agressor se aproxima e desfere o golpe, atingindo a vítima na barriga.
Após conhecimento do fato, a Polícia Civil diligenciou no intuito de identificar e localizar o suspeito, ouvido formalmente na Delegacia Geral, na Diretoria Especializada em Operações Policiais. O inquérito do caso está com a 7ª Seccional de Polícia Civil, Divisão 1.
EXAMES DERAM NEGATIVO
Conforme o delegado Tales Gomes, responsável pelo caso, o suspeito aceitou se submeter voluntariamente a exames laboratoriais no Hospital Natan Portela. Doenças como HIV, hepatite, sífilis, entre outras, deram negativo.
Já a vítima teve as lesões constatadas pela perícia do Instituto Médico Legal (IML), mas o laudo inicial ainda não é conclusivo. “A professora foi prontamente atendida pela equipe de peritos do IML, que constatou a questão da lesão. O laudo não é conclusivo porque ela tem que voltar em 30 dias para fazer outros exames”, explicou.
MOTIVAÇÃO DO CRIME
A motivação do crime ainda está sendo investigada, e o jovem, em seu depoimento, alegou não conseguir se manifestar claramente sobre o motivo da agressão. De acordo com o delegado Tales Gomes, tudo indica que o suspeito pode ter problemas de natureza psiquiátrica, o que poderia ter influenciado em sua ação.
OUTRAS VÍTIMAS
O delegado Tales Gomes também ressaltou que outras possíveis vítimas do jovem podem ter se encontrado em situações semelhantes, e caso isso aconteça, elas têm a possibilidade de registrar o Boletim de Ocorrência de forma anônima junto à Polícia Civil.
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