28 de dezembro de 2025

UFPI vai receber R$ 20 milhões a menos que o esperado no orçamento de 2025

Repórter
Atualizado em 25/03/2025 19:42

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UFPI (Foto: Thálef Santos/ Portal ClubeNews)

O orçamento da Universidade Federal do Piauí (UFPI) para 2025 sofreu uma redução de R$ 20 milhões. O Governo Federal repassará R$ 990 milhões à instituição, enquanto a expectativa era de R$ 970 milhões.

Em entrevista à TV Clube, o pró-reitor de Planejamento e Orçamento, Marcos Lira, afirmou que a gestão da universidade enfrenta o desafio de otimizar o uso dos recursos, que ficaram abaixo do esperado.

“Mais ou menos 83% desse orçamento é destinado ao pagamento de pessoal, o que compromete nosso custeio e investimento. Temos apenas R$ 3,5 milhões para aquisição de equipamentos e obras, um valor bastante reduzido”, explicou.

Um dos principais desafios é o custo da energia elétrica na UFPI. O pró-reitor destacou que medidas de economia estão sendo analisadas.

“Nosso gasto com energia elétrica é de aproximadamente R$ 1 milhão por mês, o que impacta o custeio. Estamos estudando estratégias como a adoção de energia solar e a entrada no mercado livre de energia para reduzir despesas e liberar recursos para outras áreas da universidade”, concluiu.

Professor Marcos Lira (Foto: TV Clube)

O pró-reitor afirmou que a reitora da UFPI, Nadir Nogueira, tem dialogado com a bancada federal em busca de parcerias, além de manter conversas com outras instituições públicas.

“Estamos contando com a habilidade da nossa reitora em dialogar com a bancada federal. Depender apenas do Ministério da Educação é complicado, pois o orçamento é carimbado e previsível. Por isso, precisamos fortalecer o diálogo com parlamentares e estabelecer parcerias, especialmente com instituições públicas, para atrair investimentos”, explicou.

Sobre os investimentos em segurança e assistência estudantil, o pró-reitor ressaltou que, apesar da redução orçamentária, o planejamento das ações segue em andamento.

“Na segurança, estamos realizando um estudo preliminar para otimizar os postos de trabalho na universidade, além de investir em iluminação. Isso não resolve o problema, mas ajuda a amenizá-lo. Já na assistência estudantil, está prevista a construção de um novo restaurante universitário, com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento do MEC”, finalizou.


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