Promotor do MP-PI é afastado por suspeita de abuso sexual

Ele é suspeito de abusar sexualmente de adolescentes nos anos de 2005 e 2006.

Promotor Francisco de Jesus (Foto: reprodução/ MP-PI)

O promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima foi afastado de suas funções no Ministério Público do Piauí (MP-PI). Ele é suspeito de abusar sexualmente de adolescentes nos anos de 2005 e 2006. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, e o caso foi julgado em um procedimento que tramita sob sigilo.

Em 2023, o promotor foi denunciado pelos crimes de estupro e por infrações previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Na época, ele ficou afastado do cargo por 180 dias, mas posteriormente retornou às funções.

A decisão pelo afastamento foi proferida na 3ª Sessão Ordinária de 2025, realizada no dia 18 de março. O documento aponta que o promotor violou os deveres funcionais de manter conduta ilibada na vida pública e privada e de zelar pelo prestígio da Justiça e pela dignidade do cargo. A relatora do caso foi a conselheira Cíntia Brunetta.

Por meio de nota, a defesa do promotor afirmou que, ao longo de sua trajetória, Francisco de Jesus atuou com firmeza, o que teria gerado adversários. A defesa também alega que o julgamento não se baseou em uma análise justa e equilibrada dos fatos, deixando de considerar elementos como datas, circunstâncias atípicas e até mesmo a escuta da suposta vítima.

CONFIRA A NOTA

Diante das recentes notícias envolvendo o promotor de justiça Francisco de Jesus, ressaltamos a importância de que qualquer análise pública seja conduzida com responsabilidade e respeito ao devido processo legal.

Ao longo de sua trajetória, Francisco de Jesus sempre atuou com firmeza e imparcialidade na defesa da justiça e do interesse público, o que, naturalmente, resultou em adversários ao longo de sua carreira. O momento exige serenidade e um compromisso genuíno com a verdade.

Lamentamos que o julgamento não tenha primado por uma análise justa e equilibrada dos fatos, deixando de considerar elementos probatórios essenciais, como datas, circunstâncias atípicas e até mesmo a escuta da suposta vítima.

Reforçamos nossa confiança nas instituições e no direito de defesa, motivo pelo qual todas as medidas legais cabíveis estão sendo adotadas para garantir o esclarecimento completo dos fatos.

Diante da complexidade do caso, apelamos para que a cobertura midiática seja conduzida com isenção e cautela, evitando interpretações precipitadas que possam comprometer indevidamente a reputação de um profissional cuja trajetória sempre foi pautada pela ética, dedicação ao serviço público e pelo combate à corrupção.

 

 

 

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