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Criminosos usavam pessoas em situação de vulnerabilidade para aplicar golpes bancários

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Mayrla Torres
Repórter

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O grupo criminoso alvo da Operação Personagens, da Polícia Civil do Piauí (PC-PI), usava pessoas em situação de vulnerabilidade como “laranjas” para obtenção de empréstimos fraudulentos.

Conforme a PC-PI, dependentes químicos e pessoas em situação de rua foram aliciados para participar dos golpes que lesaram bancos em mais de R$ 12 milhões. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (4), pelos delegados Anchieta Nery e Abimael Silva. 

“Vários jovens acreditam vale a pena produzir documentos falsos e usar os chamados ‘laranjas’, ou seja, pessoas em vulnerabilidade social, para colocar suas fotos em documentos e retirar empréstimos fraudulentos de instituições financeiras”, explicou Anchieta Nery.

Identidades falsas apreendidas na operação (Foto: PM-PI)

O delegado Abimael Silva, que comandou a investigação, explicou que a operação recebeu o nome “Personagem” porque os criminosos se referiam assim às pessoas em situação de vulnerabilidade que eram aliciadas para participar do esquema.

Segundo a investigação, as pessoas eram convencidas ou coagidas a fornecer os dados pessoais em troca de pequenas quantias em dinheiro ou benefícios imediatos.

“Esse ‘personagem’, além de fornecer a fotografia do RG falso, também fornecia a imagem para o reconhecimento facial, para a autenticação de abertura de contas digitais e a contratação de empréstimos consignados de forma online. Uma brecha que eles encontraram em alguns sistemas permitiu que conseguissem fazer essas contratações e abertura de contas utilizando pessoas reais, mas com dados falsos”, detalhou.

Segundo o delegado Anchieta, a cultura da fraude financeira no Brasil tem consequências para a sociedade. “Toda vez que um banco entra em prejuízo financeiro, ele precisa compensar esse prejuízo. Banco é empresa e precisa de lucro. Então, alguém paga por isso. A precificação dos empréstimos sobe, afetando diretamente o cidadão brasileiro, especialmente a classe média”, alertou.

Operação Personagem (Foto: SSP-PI)

OPERAÇÃO PERSONAGEM

A 2ª Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) de Parnaíba, em conjunto com a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, deflagrou na manhã desta sexta-feira (4) a ‘Operação Personagens’, para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas contra instituições bancárias. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 12 milhões.

Ao todo, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de prisão nas cidades de Parnaíba, Luís Correia, além de municípios do Maranhão. Um dos investigados encontra-se na Itália, e o mandado de prisão expedido contra ele será inserido na Difusão Vermelha da Interpol.

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