
Na sexta-feira (4), uma operação foi deflagrada, pelo Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi), para investigar fraudes em postos de combustíveis, em Teresina (PI). Quando houver uma suspeita de bomba de combustível adulterada, recomenda-se entrar em contato com o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/MPPI).
A advogada criminalista Nathália Freitas foi encher o tanque em um posto e percebeu que o valor final ficou mais caro que o comum. Ao ver a bomba, constatou que o painel registrava o abastecimento de 61 litros; contudo, o carro de Nathalia tem capacidade máxima de 53 litros de combustível.
“No posto, no dia, fiz a aferição da bomba, que marcou que estava correto. Só que não basta a aferição, tem essa questão da lógica, se meu tanque é 53 litros, como que vai caber 61”, questionou a advogada criminalista.
Dentro da bomba medidora, tem um bloco por onde passa a quantidade que está sendo liberada para o consumidor. Neste bloco, há um disco que envia mensagens para o pulser (aparelho responsável por enviar informações para o painel). O pulser transforma essas informações para que o consumidor pague mais do que ele pediu, conforme explica Maria José, chefe de fiscalização do Imepi.
“Quando o pulser está com alguma fraude, ele vai mandar alguma informação errada. O bloco vai liberar 18 litros para o consumidor, e o pulser manda a informação para o painel de 20. O consumidor está levando 18 litros, mas vai pagar 20”, denunciou Maria José.