O vice-governador do Piauí, Themístocles Filho (MDB), adotou tom de prudência quanto às eleições de 2026 e fez mistério em relação ao seu futuro político. O cargo ocupado pelo emedebista é cobiçado pelos demais partidos da base aliada ao governador Rafael Fonteles (PT).
Themístocles Filho esteve na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Casa em que foi presidente por 17 anos, nesta quarta-feira (9). O ex-parlamentar participou da sessão solene em homenagem aos 40 anos do Palácio Petrônio Portela, sede da Alepi.
Em entrevista à imprensa, Themístocles rememorou fatos passados, que marcaram a história da política regional, como exemplo a possibilidade de mudanças repentinas em cenários políticos improváveis.
“Todas as discussões só vão se concretizar, no meu entender, no próximo ano. Diziam que o Mão Santa era doido e se elegeu governador do estado em seis meses. Diziam que o Wellington Dias era um menino e se elegeu governador em seis meses. Então, a gente tem que ter calma para o momento correto”, disse.
Themístocles Filho foi eleito deputado estadual em 1986 e deixou a Alepi em 2022, para assumir o mandato no Poder Executivo. Questionado sobre o possível interesse de retornar à Casa, o vice-governador foi enfático: “Meu filho, deixa eu onde estou”.
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