
Leonardo de Freitas Rezende, que foi morto a tiros na terça-feira (9), na região da Esplanada, zona sul de Teresina, trabalhava como segurança, mas também exercia atividades de agiotagem, emprestando dinheiro a juros.
Conforme a Polícia Civil, ele foi executado ao comparecer a um suposto encontro para receber o pagamento de uma dívida no valor de R$ 46 mil em espécie.
Segundo o delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Leonardo não tinha histórico criminal conhecido, mas emprestava dinheiro por meio de um intermediário.
“A vítima era segurança e agiota. Ele emprestava dinheiro, só que esse empréstimo era intermediado por um amigo da vítima. A vítima não sabia para quem emprestava. Só quem sabia sobre os devedores era esse amigo da vítima que intermediava os empréstimos”, explicou.
O delegado detalhou que esse amigo, ainda não identificado, informou que um dos devedores prometeu quitar parte da dívida. Leonardo foi ao encontro, mas não sabia com quem se encontraria.
“O fato é que o negócio não estava indo bem e ontem esse amigo da vítima disse que um dos devedores iria entregar a quantia de 46 mil reais. Em nenhum momento, esse amigo disse o nome da pessoa”, relatou.
Leonardo chegou ao local em um carro de aplicativo. Após ser deixado, ficou esperando sozinho, momento em que foi executado com um tiro na nuca.
A principal linha de investigação aponta para a participação direta do devedor na execução. “O assassino, ao que tudo indica, provavelmente não é o amigo da vítima que intermediava esses empréstimos. A vítima foi buscar o dinheiro com uma pessoa, com o devedor. Provavelmente esse devedor arquitetou e assassinou a vítima”, explicou.
O DHPP agora vai intimar o amigo de Leonardo para identificar e localizar o devedor suspeito do homicídio. A família da vítima também vai ser ouvida nos próximos dias.
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