Atualizada às 8h30

O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), exonerou, a pedido, o deputado e coronel Carlos Augusto Gomes de Souza do cargo de Secretário de Estado da Secretaria de Justiça (Sejus).

A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (15), com efeitos a partir do dia 15 de abril de 2025.

Carlos Augusto, que é coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual licenciado pelo MDB-PI, estava à frente da pasta desde o início da gestão de Rafael Fonteles.

Em nota à imprensa, a Sejus afirmou que o afastamento é “temporário e de cunho administrativo, com expectativa de retorno à pasta nos próximos dias”.

O deputado Carlos Augusto vai retornar à Alepi para discussões envolvendo a tramitação das propostas legislativas relacionadas ao Pacto Pela Ordem, proposto pelo Governo do Piauí.

A mesma nota relata que Carlos Augusto acompanha o governador Rafael Fonteles em agenda em Brasília. Entre as pautas, os gestores buscam por uma nova prisão feminina no município de Altos.

Nota à imprensa

O Secretário da Justiça, Coronel Carlos Augusto deixou, de forma temporária, a pasta para reassumir seu mandato parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado. A decisão tem como objetivo permitir que o deputado estadual atue diretamente na tramitação de propostas legislativas relacionadas ao Pacto Pela Ordem, um conjunto de ações voltadas ao fortalecimento das políticas de segurança pública no Piauí.

Durante seu retorno ao Legislativo, o deputado apresentou requerimento propondo uma sessão solene em alusão aos 190 anos da Polícia Militar do Estado. A homenagem também reconhece sua própria trajetória, sendo o primeiro militar da corporação a conquistar uma cadeira no parlamento estadual.

Nesta terça-feira, 15 de abril, Carlos Augusto participa de compromissos oficiais em Brasília ao lado do governador Rafael Fonteles. A agenda inclui uma reunião no Ministério da Justiça, onde será pleiteado apoio federal para a implantação de uma nova unidade prisional feminina no município de Altos. A obra pretende modernizar a estrutura do sistema penitenciário, substituindo o atual presídio feminino de Teresina, cuja capacidade encontra-se defasada.

A saída é temporária e de cunho administrativo, com expectativa de retorno à pasta nos próximos dias.