Estudantes denunciam problemas estruturais em prédio da Uespi

Entre as principais situações relatas pelos estudantes, estão as salas pequenas que não comportam todos os alunos, tomadas que não funcionam nas salas, banheiros sem manutenção e aparelhos

Teto da Universidade está com infiltrações (Foto: TV Clube)

Estudantes da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) denunciam diversos problemas na estrutura do Centro de Ciências da Saúde (CCS-Facime). Entre as principais situações relatadas pelos universitários estão as salas pequenas, que não comportam todos os alunos, tomadas que não funcionam, falta de acessibilidade no prédio, banheiros sem manutenção e aparelhos de ar-condicionado antigos.

Vídeos compartilhados por estudantes da instituição registram o momento em que parte do teto de uma sala no prédio, localizado na Rua Olavo Bilac, no Centro de Teresina, desabou durante um temporal registrado na capital, no dia 23 de abril.

O estudante do curso de psicologia, João Victor, estava na sala no momento do desabamento e relatou o susto que os colegas sentiram no momento. “Nossa turma estava no meio de uma atividade acadêmica e começou a chuva. Nós percebemos um barulho estranho no teto, professor decidiu tirar todos da sala e tudo aconteceu muito rápido”, disse.

Segundo o estudante Wesley Mota, durante a chuva os aparelhos de ar-condicionado precisam ser desligados, porque a água invade as salas.

“Durante a aula choveu e nós precisamos desligar o aparelho de ar condicionado, porque tem fiação elétrica do lado e sempre entra água na sala de aula. Então nós estávamos em aula, precisamos afastar as cadeiras da parede, desligar os aparelhos e ficar um pouco no calor, para não correr riscos de choque. Quando chove muito a sala literalmente alaga”, esclareceu.

Para a professora da instituição, Ana Maria Bezerra, a maior queixa dos alunos é sobre as condições que as aulas ficam com as chuvas. “As salas ficam comprometidas, relacionadas ao ambiente úmido. A Universidade faz alguns reparos, no entanto, não satisfatórios, porque o problema estrutural permanece e o ambiente da sala não é favorável”, comentou.

O que diz a Uespi?

À TV Clube, o reitor da Uespi, Evandro Alberto, comentou que a Universidade Estadual do Piauí trabalha para sanar todas as reivindicações apresentadas pelos estudantes. Segundo ele, a instituição conta com um orçamento de aproximadamente R$ 7 milhões para realizar a reforma da Facime.

“Os estudantes têm razão de colocar suas reivindicações. Estamos trabalhando para sanar tudo isso e conseguir reparar todas essas situações. Mas só vamos finalizar isso, com a reforma daquele prédio. Estamos fazendo o termo de cooperação, vamos licitar e precisamos trocar tudo no prédio. Os estudantes professores podem ficar tranquilos, estamos nesses trâmites. Com o edital nós teremos um cronograma de obras”, explicou.


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