27 de julho de 2025

Vereadora Tatiana tem alta do HPM e retorna à sala do quartel da PM

A vereadora passou mal um dia após policiais militares encontrarem um tablet e um aparelho celular na sala onde ela estava reclusa.

Carlienne Carpaso

Editora
Publicado em 23/05/2025 13:52

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A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) retornou, no início da tarde desta sexta-feira (23), para a sala onde se encontrava presa no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar. Ela será medicada duas vezes ao dia por equipes de saúde do Hospital da Polícia Militar (HPM).

Tatiana Medeiros foi levada de volta ao QCG após receber alta do Hospital da Polícia Militar (HPM). Ela ingeriu anti-hipertensivos em excesso e passou mal na sala onde se encontrava presa na quarta-feira (21). Inicialmente, ela recebeu atendimento de urgência no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

A vereadora passou mal um dia após policiais militares encontrarem um tablet e um aparelho celular na sala onde ela estava reclusa.

MÃE LEVOU CELULAR AO QCG

A empresária Maria Odélia de Aguiar Medeiros, mãe da vereadora Tatiana Medeiros, confessou em depoimento prestado à Corregedoria da Polícia Militar que foi ela quem levou o telefone celular iPhone para a sala onde a filha se encontrava presa no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar.

Ela diz que levou o celular para que em caso de urgência a filha pudesse entrar em contato para pedir socorro, pois Tatiana apresenta problemas psiquiátricos, teria tido seis crises naquele ambiente e apresenta uma “ideação suicida”. Maria Odélia negou qualquer participação dos advogados no ocorrido; contrariando o que já tinha dito a vereadora.

JUSTIÇA RECEBE DENÚNCIA

A juíza da 98ª zona eleitoral, Gláucia Mendes de Macêdo, aceitou o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) e tornou ré a vereadora de Teresina, Tatiana Medeiros (PSB), pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, peculato e lavagem de dinheiro.

Outras oito pessoas investigadas também se tornaram réus no processo, incluindo a mãe da vereadora, Maria Odélia de Aguiar Medeiros, e Alandilson Cardoso Passos, companheiro da parlamentar. A decisão foi publicada no dia 20 de maio.

A juíza Gláucia Mendes determinou a manutenção da prisão preventiva de Tatiana Medeiros e Alandilson Passos, argumentando que os dois exerciam função de liderança em organização criminosa estruturada, valendo-se de entidades assistenciais como instrumento de manipulação da vontade popular e desvio de recursos.

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