O senador da República, Ciro Nogueira (Progressistas-PI), negou o interesse de concorrer ao cargo de vice-presidente da República em 2026 e reiterou o desejo de disputar a reeleição para o Senado Federal. O parlamentar piauiense é um dos presidentes da federação entre União Brasil e Progressistas.
Em âmbito nacional, o nome de Ciro Nogueira é um dos mais lembrados para a disputa majoritária pelo comando do Palácio do Planalto, com uma possível dobradinha com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) ou com o atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio Gomes (Republicanos).
“Eu fico muito feliz do nosso nome estar sendo colocado (para vice-presidente), mas isso não nos pertence. O meu foco mesmo é na reeleição para o Senado da República no estado do Piauí. Minha prioridade sempre será essa, mas lógico que eu tenho que estar comandando a federação nessas discussões”, destacou em entrevista à TV Clube, nesta quinta-feira (5).
Nomes à disposição
Diante da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os partidos de Centro e de Direita vão aguardar um consenso entre os nomes postos como pré-candidatos, atualmente, como Ratinho Jr. (governador do Paraná), Ronaldo Caiado (governador do Goiás) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).
“Nós somos o maior partido da federação. Estamos esperando uma definição. Com a inelegibilidade do presidente Bolsonaro, existe uma grande dúvida se ele vai escolher o governador Tarcísio, a Michelle ou um dos filhos. É uma decisão que eu espero que ele tome até o final do ano”, disse.
Corrida ao Senado
Ciro Nogueira também manifestou o interesse de lançar o ex-prefeito de Floriano, Joel Rodrigues (Progressistas), ou um nome ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, como segundo candidato ao Senado Federal. A decisão, entretanto, será balizada por meio de pesquisas de intenção de voto ao longo dos próximos meses.
“Tem pesquisa que já coloca o Joel a frente do Júlio César. Isso já anima e vai depender da nossa estrutura política ter dois candidatos competitivos ao Senado. O ideal era que a gente pudesse eleger dois senadores com esse nosso perfil, mas é uma decisão que cabe à população”, completou.
