7 de junho de 2025

E se der certo?

Kyslley Urtiga

Psicóloga
Publicado há 1 dia

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Foto: Pixabay

Todos nós já estivemos ali: parados à beira de algo novo, com o coração acelerado, tomados por uma mistura de entusiasmo e medo. Talvez seja uma nova proposta de trabalho capaz de mudar sua trajetória, a chance de amar de novo após uma dor profunda, ou aquela oportunidade de finalmente tirar do papel o negócio com que você sempre sonhou.

Nesse momento, a mente corre para os riscos, para tudo o que pode dar errado. Mas e se você também olhasse para tudo o que pode dar certo?

Imagine encarar um novo relacionamento focando na possibilidade de alegria e conexão, em vez do medo da decepção. Visualize sua ideia ganhando força, impactando vidas — começando pela sua. Imagine o que acontece quando você dá à esperança o mesmo espaço que tantas vezes oferece ao medo.

Isso não é sobre negar os desafios ou fingir otimismo vazio. É sobre equilíbrio. É sobre reconhecer que sim, há riscos, mas também há potencial para descobertas, crescimento e realizações surpreendentes. A vida nunca vem com garantias — mas vem com possibilidades. E isso é mais do que suficiente para tentar.

Da próxima vez que a incerteza bater à porta, respire fundo. Sinta o frio na barriga, mas também o formigamento da empolgação. Encare o desconhecido com curiosidade e pergunte a si mesmo: “E se algo incrível estiver prestes a acontecer?”

Porque toda história de transformação começa assim: com alguém que escolheu abraçar a possibilidade em vez do medo. Por que não permitir que essa pessoa seja você?

É fácil deixar que o passado lance sombras sobre o que está por vir. Um relacionamento que não deu certo nos faz hesitar em confiar de novo. Um trabalho frustrante nos faz duvidar do nosso potencial. Um projeto falho sussurra que talvez não sejamos bons o suficiente. Mas o passado é só isso: passado. Um capítulo, não o livro inteiro.

E se, ao invés de ver a incerteza como uma ameaça, você a visse como um campo aberto, pronto para ser explorado? E se começasse a enxergar a vida com mais coragem, mais curiosidade, mais fé de que coisas belas podem — e vão — surgir a qualquer momento?

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