O adolescente Carlos Alexandre Pereira de Sousa, 14 anos, encontrado morto no dia 4 de junho, na zona Sul de Teresina, foi executado com um tiro na cabeça por membros de uma facção criminosa rival à que domina a região onde ele morava.
Conforme o delegado Jorge Terceiro, responsável pela investigação, o crime tem características de execução por disputa territorial entre facções.
“Até o momento, possivelmente a motivação desse crime seria de que o adolescente reside na área de um grupo faccionado; e os indivíduos que praticaram o crime são de um grupo rival. Ao passarem pela área, naquele dia e horário, ao verem o rapaz, sequestraram ele e o executaram”, afirmou.

Carlos Alexandre desapareceu no dia 26 de maio de 2025, quando seguia com a namorada para a casa da sogra. No trajeto, ele foi abordado por criminosos e sequestrado. Nove dias depois, seu corpo foi encontrado em um matagal nas proximidades da Estrada da Alegria.
Segundo o delegado, a vítima não tinha envolvimento direto com atividades criminosas, mas havia uma possível ligação familiar com pessoas pertencentes a organizações criminosas.
“Apesar de não ter elementos de que diretamente participasse de atos criminosos veiculados a qualquer facção, a vítima tem parentes que seriam vinculados a alguns grupos. Isso poderia ter sido a motivação para ter sequestrado e matado o rapaz”, explicou.
O caso continua sendo investigado pela Delegacia de Desaparecidos, que tenta identificar os autores do crime e esclarecer se o adolescente foi assassinado no local onde o corpo foi encontrado ou se foi apenas desovado ali.
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