15 de agosto de 2025

Rafael Fonteles diz que o desafio do PT nas eleições de 2026 será “comunicar bem”

Na visão de Rafael Fonteles, as eleições de 2026 deverão ser novamente polarizadas entre dois lados opostos.

Jonas Carvalho

Repórter
Publicado em 12/06/2025 13:00

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Rafael Fonteles (Foto: Jonas Carvalho)

Apesar de deixar os posicionamentos políticos somente para o ano eleitoral de 2026, o govenador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), disse que o principal desafio do Partido dos Trabalhadores no próximo ano será a comunicação com o eleitorado.

Os partidores de direita têm se sobressaído em relação às siglas de esquerda nas redes sociais, com a mobilização de populares e a propagação de informações. Na visão de Rafael Fonteles, as eleições de 2026 deverão ser novamente polarizadas entre dois lados opostos.

“Toda eleição é muito polarizada, principalmente, em nível nacional. O desafio é comunicar bem e mostrar a diferença entre os dois projetos e, principalmente, as ações que o Governo conseguiu executar ao longo dos últimos três anos”, disse.

Economia

O governador também defendeu o novo pacote fiscal do Governo Federal. As novas medidas de arrecadação têm dividido opiniões no Congresso Nacional, principalmente com o interesse de elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“É uma decisão coletiva: Executivo e Legislativo tomarem medidas para cumprirem o arcabouço fiscal, para dar mais credibilidade à sustentabilidade da dívida pública. Essa não é uma tarefa do governo federal. É Congresso também. O ministro Haddad está apresentando soluções técnicas para endereçarmos a questão da dívida”, comentou.

Veja o que será proposta ao Congresso que já foi confirmado:

  • Edição de medida provisória que prevê que títulos isentos de Imposto de Renda (IR), como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), vão passar a ter alíquota de 5% de IR;
  • equalizar a tributação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras, o que inclui fintechs. A alíquota de 9% será excluída e a cobrança ficará de 15% a 20%;
  • aumentar taxação das apostas esportivas de 12% para 18% (a alíquota incide no chamado GGR que é a diferença entre o que a bet fatura com as apostas menos os prêmios pagos aos vencedores);
  • redução do gasto tributário em pelo menos 10%;
  • aumento da taxação dos juros sobre capital próprio (JCP) — mecanismo utilizado pelas empresas — de 15% para 20%.

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