
Um adolescente de 15 anos, de Simplício Mendes (PI), foi impedido pela Polícia Civil de São Paulo de praticar um estupro virtual, logo após planejar o “desafio” no grupo de uma rede social. O crime seria transmitido ao vivo.
A apreensão do menor foi feita no dia 5 de junho. Conforme o Núcleo de Observação e Análise (Noad), o adolescente não só propagava o estupro virtual e a automutilação, mas também obrigava as vítimas, por meio de ameaças, a torturar outras vítimas, geralmente os irmãos mais novos, como “desafios”, além de animais.
Todo o ato deveria ser gravado e disponibilizado na comunidade digital, caso contrário imagens e conversas comprometedoras seriam vazadas.
As equipes descobriram que o adolescente usava dados cadastrais da avó para acessar as redes sociais onde propagava a violência.
“Estávamos acompanhando esse grupo há um tempo, fizemos ações pontuais, mas quando vimos que esse menino, que chama a atenção por ser extremamente violento, havia planejado o próximo ‘desafio’, nós imediatamente embasamos todas as conversas e imagens em um relatório e acionamos as autoridades do Piauí”, explicou a delegada Lisandréa Salvariego, coordenadora do Noad.