12 de julho de 2025

Corregedor-adjunto vira réu por importunação sexual contra servidora dentro da Corregedoria da PM-PI

O caso teria ocorrido no dia 2 de abril de 2025, dentro da sala do então corregedor-adjunto, nas dependências da Corregedoria da PM-PI, em Teresina.

Mayrla Torres

Repórter
Publicado há 1 dia

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O tenente-coronel Moisés Marcius de Moura Andrade, da Polícia Militar do Piauí, virou réu por importunação sexual após a Justiça aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar.

O caso teria ocorrido no dia 2 de abril de 2025, dentro da sala do então corregedor-adjunto, nas dependências da Corregedoria da PM-PI, em Teresina.

Segundo a denúncia, o crime aconteceu contra uma servidora auxiliar voluntária (SAV). A vítima teria ido ao local tratar de uma demanda e, ao se despedir, teria sido puxada para um abraço, momento em que o coronel a apalpou.

Conforme o processo, a vítima pediu transferência para outra unidade da PMPI após o episódio, alegando abalo emocional e constrangimento diante da possibilidade de continuar convivendo com o acusado.

Na época, o oficial alegou que não teve a intenção de cometer o ato e negou dolo. Nenhuma das testemunhas ouvidas presenciou o fato, já que, no momento do ocorrido, apenas o oficial e a vítima estavam na sala.

No entanto, prints de conversas por aplicativo de mensagens entre os dois, ocorridas logo após o caso, serão analisados pela Justiça Militar.

A Polícia Militar do Piauí informou, por meio de nota, que tomou conhecimento da denúncia e adotou as providências cabíveis.

O oficial foi afastado de suas funções e uma sindicância interna chegou a ser instaurada. À época, o procedimento foi arquivado por ausência de irregularidades constatadas.

Após nova requisição do Ministério Público, uma nova apuração foi aberta e segue em curso. O tenente-coronel permanece afastado de suas funções na Corregedoria.

CONFIRA A NOTA COMPLETA

A Polícia Militar do Piauí informa que, ao tomar conhecimento da denúncia envolvendo um oficial da Corporação e uma prestadora de serviço, adotou imediatamente as providências cabíveis. A vítima foi ouvida formalmente e o policial foi afastado de suas funções.

Uma sindicância interna foi instaurada para apuração dos fatos. Concluído o procedimento, não foram constatadas irregularidades, resultando no arquivamento do caso à época.

Posteriormente, o Ministério Público ao receber a mesma denúncia, solicitou abertura de procedimento investigativo. Atendendo a requisição ministerial, a PMPI instaurou nova apuração, que segue em curso. O oficial permanece afastado de suas atividades na Corregedoria até a conclusão final do processo.

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