
Duas jovens que afirmam ter sido vítimas de abuso sexual por parte do padre Raimundo Luzia Gonzaga de Sousa prestaram depoimento à Comissão de Investigação Prévia da Diocese de Caxias (MA).
O caso ocorreu em Timon, cidade vizinha a Teresina (PI), onde o religioso atuava como pároco da Igreja Menino Jesus de Praga. O processo será encaminhado ao Vaticano, que dará a palavra final sobre a conduta do padre.
As oitivas foram entregues ao bispo Dom Sebastião Lima Duarte no dia 9 de julho. Uma das jovens relatou ter sofrido assédio aos 16 anos e hoje está com 19. A outra diz ter sido estuprada aos 17 anos e atualmente tem 18.
Além delas, foram ouvidos o próprio padre Raimundo Luzia, a pessoa que fez a denúncia anônima e uma testemunha.
Segundo a Diocese, a investigação interna iniciou em 13 de junho, após o recebimento das denúncias. Foi formada uma comissão, realizadas as escutas e agora o material será reunido com a Comissão Diocesana de Tutela de Menores e Pessoas Vulneráveis.
As peças finais serão encaminhadas ao Dicastério para a Doutrina da Fé, no Vaticano, responsável por julgar casos do tipo.
Paralelamente, a Polícia Civil do Maranhão também investiga o caso. A apuração corre sob sigilo e o padre segue afastado de suas funções religiosas desde o dia 6 julho, por decisão da Diocese, que nomeou outro sacerdote para assumir os trabalhos na paróquia.
Dom Sebastião, em nota oficial, afirmou lamentar profundamente os fatos, pediu perdão às supostas vítimas e familiares, e declarou: “rogamos a Deus que conduza a todos na justiça e na paz”.
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