
O DJ Alok firmou neste sábado (9) que não sabia da situação financeira em que Cocal-PI se encontra e que concorda com o cancelamento do show na cidade. A declaração foi feita por meio da conta do artista no X, onde ele relatou que soube da suspensão pela imprensa.
O músico ressaltou que solicitou mais atenção à sua equipe quanto aos critérios para definição de locais onde serão realizadas as apresentações. Alok era uma das atrações confirmadas no Festejo do Povo, marcado para acontecer de 11 a 14 de agosto, mas a Justiça decidiu, na última quinta-feira (7), cancelar o show do DJ.
A suspensão incluiu também as apresentações de Natanzinho Lima, Hugria Hip Hop e Anjos de Resgate. Segundo a decisão, somando todos os contratos, o município de Cocal iria desembolsar R$ 1.840.000 dos cofres públicos com as apresentações.
O Ministério Público do Piauí (MP-PI) argumentou que o município não tem capacidade social e econômica para arcar com o custo.
Calamidade financeira
Um relatório da Secretaria de Finanças de Cocal constatou, em março deste ano, que 85,66% da Receita Corrente Líquida Mensal do cofre municipal estava comprometida, decretando estado de calamidade financeira.
Além da suspensão dos contratos, o município foi proibido de celebrar outro contato com qualquer artista ou banda para o Festejo do Povo, sob pena de multa pessoal ao prefeito Cristiano Felippe de R$ 3 milhões por dia em caso de descumprimento.
Já os shows de Xand Avião e Zé Vaqueiro não foram suspensos por não terem contratos celebrados com a Prefeitura.
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