O Piauí tem 503 obras construídas com recursos federais paralisadas, de acordo com um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). O número representa quase a metade do total, com mais de R$ 500 milhões utilizados.
O secretário executivo do TCU no Piauí, Luís Emílio Passos, explicou à TV Clube que 200 dessas obras são da educação básica e 158 são da saúde. Além disso, foram criados pactos para a retomada de obras da Educação e da Saúde.
O compromisso foi assumido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com 117 obras aprovadas, e pelo Ministério da Saúde, com 124 que podem ser incluídas no estado.
A partir desse pacto de retomada de obras, o Governo Federal investe mais recursos, e os estados e municípios podem concluir essas obras e dar um resultado para as pessoas, que é o que nós tanto buscamos”, frisou o Luís Emílio Passos.
As informações sobre as obras paralisadas estão dispersas nos sistemas do Governo Federal, que ainda não possui uma ferramenta que unifique todos esses dados. Por isso, o TCU faz um levantamento anual desde 2018.
“O principal prejuízo da obra para é a falta do serviço prestado à sociedade. Evidentemente, vão ter custos para a retomada, mas o importante é retomar, é concluir os projetos. Qualquer investimento feito nessas obras é melhor para a sociedade do que deixá-las inconclusas”, concluiu o secretário.
