A ex-secretária municipal de Finanças, Mônica Gardênia Brito, disse, nesta quarta-feira, 13, à chamada CPI do Rombo, que durante os 15 dias que chefiou a pasta, apenas em dois as contas estavam liberadas. No final da gestão passada, as contas da prefeitura de Teresina foram bloqueadas pelo Tribunal de Contas do Estado após suspeitas de pagamentos irregulares.

“Durante treze dias, as contas da prefeitura ficaram bloqueadas, e nós não podíamos fazer nenhuma movimentação financeira”, declarou Mônica Gardênia.

Segundo a ex-secretária, as contas do Município só teriam sido liberadas nos dias 20 e 30 de dezembro.”Nós pagamos somente o que estava previsto, como a folha de pessoal, o repasse da Câmara e o pagamento de fornecedores de escolas e hospitais”, informou.

Ela negou a execução de pagamentos irregulares e que, por determinação do ex-prefeito Dr. Pessoa, efetivou o que já estaria previsto. “Eu segui o fluxo previsto, conforme pedido pelo prefeito. Nada foi feito fora disso. Havia uma pressão grande para repasse de dinheiro para despesas essenciais, como dos hospitais, somente isso”, explicou.

Mônica Gardênia Brito foi a sexta secretária a comandar a área de Finanças na gestão do ex-prefeito Doutor Pessoa. Todos os gestores da área já foram ouvidos pela CPI.

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada pela Câmara para investigar um suposto rombo de cerca de R$ 4 bilhões nas contas da prefeitura de Teresina.

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