
Esta quarta-feira (13) marcou o Dia D da Campanha Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, que segue até sexta-feira (15) em todo o país. A ação, realizada pelo Ministério da Justiça em parceria com as Secretarias de Segurança, busca facilitar a localização de pessoas desaparecidas por meio da coleta de material genético de familiares.
O material coletado é comparado a perfis genéticos já cadastrados no banco nacional para identificar pessoas sem identificação, localizadas vivas ou já falecidas.
Esteve no local o eletricista Raimundo Alves da Silva, que procura o filho desaparecido desde 21 de julho. Ele contou que o jovem já havia sumido outra vez, mas por apenas três dias.
“Já procurei muito, quase na cidade toda. Outra vez ele desapareceu e encontrei na rodoviária do Planalto Uruguai, mas dessa vez está com 22 dias. É triste porque a gente fica esperando uma pessoa e ela nunca chega. Fico desesperado. Todo dia eu espero e ele não chega. A mãe dele morreu há dois anos na Covid-19. Para eu perder o filho também…”, disse.

Hudna Martins, aposentada, também esteve no local para tentar localizar o irmão, que sumiu após sair para um trabalho voluntário pela igreja que frequentava.
“Eu entrava em contato sempre com ele, mas roubaram o celular e ele pediu para um amigo falar comigo. No mês de junho, ele desapareceu. Achei estranho. A última informação é que ele tinha saído com o pessoal da igreja para se internar. Eu já procurei em delegacias, hospitais de Teresina, e não achei em lugar nenhum. Eu não sei onde procurar mais”, relatou.

EXAME RÁPIDO E FÁCIL
Segundo Adlana Soares, gerente do Instituto de DNA Forense da Polícia Civil do Piauí, o exame é simples e rápido, feito com a coleta da mucosa oral.
“A gente processa esse material, obtém um perfil genético, insere num banco nacional e realiza a busca. O DNA pode ligar pessoas sem identificação, que estão em abrigos e já foram submetidas à coleta, ou até mesmo a restos mortais não identificados, que estão represados no IML buscando identificação”, explicou.
ONDE FAZER?
• Instituto de Medicina Legal (IML) – Rua Francisca de Melo Lobo, s/n, bairro Saci.
• Instituto de DNA Forense – Rua Governador Raimundo Artur Vasconcelos, nº 971, bairro Marquês de Paranaguá.
O atendimento vai até sexta-feira (15), das 8h às 17h.
Envie sua sugestão de pauta para nosso WhatsApp e entre no nosso Canal.
Confira as últimas notícias: clique aqui!