
Três matadouros públicos foram interditados após o Ministério Público identificar irregularidades sanitárias e ambientais. As unidades funcionavam nos municípios de Fronteiras, Alegrete do Piauí e São Julião.
Segundo a Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa) do Piauí, os locais operavam em condições precárias e insalubres, com abate de animais em áreas improvisadas e sem proteção, ausência de responsável técnico veterinário, inexistência de serviço de inspeção municipal, falta de licenciamento ambiental e transporte inadequado da carne até os pontos de venda.
Em alguns casos, o abate era realizado diretamente no chão, com resíduos sólidos descartados a céu aberto e efluentes líquidos despejados sem tratamento, o que gerava risco à saúde pública e poluição ambiental.
O Ministério Público determinou a interdição imediata dos estabelecimentos, sob pena de multa diária, até que sejam regularizadas as instalações. Entre as obrigações exigidas estão: obtenção de licenciamento ambiental, contratação de médico-veterinário para inspeção permanente, criação do serviço de inspeção municipal, adequação das instalações físicas, implantação de sistemas de tratamento de efluentes, destinação adequada de resíduos e aquisição de veículos refrigerados para o transporte da carne.
A ação também requer a condenação dos municípios ao pagamento de indenização por danos ambientais, com os valores destinados ao Fundo de Reconstituição de Bens Lesados do Estado do Piauí.
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