
Quando falamos em acessibilidade, muita gente pensa logo em rampas, pisos táteis, vagas de
estacionamento sinalizadas, intérpretes e elevadores. Tudo isso é fundamental, é funcional, é lei!
Mas existe um tipo de barreira que não se resolve com obras: a barreira atitudinal.
Ela surge quando o olhar para o outro é carregado de preconceito, depreciação, falta de
conhecimento ou de empatia. É quando alguém decide, sem perguntar, que uma pessoa “não vai
conseguir” realizar determinada tarefa. É quando se fala sobre alguém, mas não diretamente com
essa pessoa. É quando a diferença é vista como defeito, e não como diversidade.
Essas barreiras não aparecem nas fotos — são invisíveis —, mas pesam e machucam a vida de
quem as enfrenta. Derrubá-las começa com gestos simples, que cabem em qualquer lugar e não
custam nada: apenas um pouco de educação, consciência e respeito.
Inclusão e ação. Já!
Você pode começar agora mesmo a evitar barreiras atitudinais:
- diretamente com a pessoa, não com o acompanhante, intérprete ou cuidador.
- Pergunte antes de ajudar, respeitando a autonomia e o jeito que ela prefere fazer algo.
- Evite infantilizar ou subestimar — trate como adulto e igual, independentemente da condição.
- Escute com atenção e paciência, sem interromper ou acelerar a fala do outro.
Derrubar barreiras atitudinais é mais do que um ato de inclusão: é entender e reconhecer que cada
pessoa tem o direito de existir e participar plenamente da vida que quiser ter, com seu jeito único
de estar no mundo, independentemente da faixa etária.
Seja inclusivo, ao invés de exclusivo.
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