21 de agosto de 2025

Vídeo: polícia do Piauí prende suspeitos de fraudar planos de saúde para mais de 200 vítimas

A ação aconteceu no âmbito da Operação Indébito.

Jonas Carvalho

Repórter
Publicado há 1 hora

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A Polícia Civil do Piauí cumpriu 80 mandados judiciais, entre prisões temporárias e buscas e apreensões, na manhã desta quinta-feira (21), contra suspeitos de fraudar planos de saúde. A estimativa é que mais de 200 pessoas foram vítimas do grupo criminoso.

Pelo menos 40 piauienses foram vítimas do golpe entre os anos de 2023 e 2025. Até o momento, 13 pessoas já foram presas nos estados da Bahia, Paraíba e São Paulo.

A ação aconteceu no âmbito da Operação Indébito, que contou com o apoio integrado das policiais civis de oito estados: Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), ao portal ClubeNews, informou que o prejuízo causado pelo grupo criminoso às vítimas pode chegar a R$ 500 mil.

Além das prisões e buscas, também foi determinado o bloqueio judicial de 43 contas bancárias vinculadas a investigados, visando garantir o futuro ressarcimento das vítimas dos golpes.

Veja como funcionava o golpe (Foto: divulgação/ Polícia Civil)

Como o crime acontecia?

O grupo utilizava sites falsos e anúncios patrocinados na internet para enganar as vítimas. Após a vítima pesquisar por um serviço – como a segunda via de boleto – ela era direcionada a um site fraudulento, onde criminosos se passavam por atendentes via WhatsApp e solicitavam dados para gerar um boleto falso.

“O hacker criava sites de várias empresas, seja de plano de saúde ou de financiamento de veículos. O hacker estava em João Pessoa passava essa todos esses sites para os criminosos de São Paulo, esses criminosos então colocavam esse site no ar através do Google Ads, impulsionava os sites nesses nessa plataforma e a partir daí as vítimas, quando acessavam os sites falsos, eram redirecionados para uma conversa de WhatsApp. Lá o criminoso se passava por um atendente. Mandava o boleto falso e a vítima, acreditando que estava quitando uma dívida, estava pagando um boleto para um laranja e depois era surpreendido com uma cobrança da empresa verdadeira”, detalhou.

O dinheiro pago pelas vítimas era depositado em contas de laranjas e transferido rapidamente, dificultando o rastreamento.

“Você que possivelmente caiu nesse golpe procure a Polícia Civil, procure a DRCI, faça o seu B.O Fácil, faça o seu B.O eletrônico ou venha na delegacia que nós daremos toda orientação e colocaremos você também nesse radar”, concluiu.


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