28 de dezembro de 2025

Grupo de trabalho vai acompanhar fim do lixão e coleta seletiva em Teresina

O grupo terá representação de órgãos estaduais e da Prefeitura de Teresina.
Repórter
Atualizado em 08/09/2025 13:10

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Reunião no MPT (Foto: TV Clube)

Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público do Estado (MPE) e da Prefeitura de Teresina acertaram a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar o encerramento do aterro sanitário da capital piauiense e a implementação de ações relacionadas à coleta seletiva.

A reunião aconteceu na sede do MPT, na zona Leste de Teresina, na manhã desta segunda-feira (8). O procurador do Trabalho, Carlos Henrique Leite, em entrevista à TV Clube, disse que as atividades do aterro serão finalizadas até o mês de outubro e foi acertado que os catadores serão alocados em uma cooperativa de coleta seletiva.

“Ficou definido hoje em reunião a criação de um grupo de trabalho para que nós tenhamos um diagnóstico da política nacional dos resíduos sólidos do município e com propostas concretas, que serão encaminhadas aos órgãos de controle. Esse aterro vai ser desativado em no máximo um mês, onde não será permitida a entrada de catadores”, disse.

O presidente da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), Vicente Moreira, disse que o objetivo da Prefeitura é visitar cidades que já possuem medidas mais efetivas de políticas para tratamento de resíduos sólidos.

“Saiu uma ideia para a formação de um grupo de trabalho para que se possa fazer a implantação da maneira mais participativa possível. A nossa ideia é visitar e tentar entender para implantar em Teresina algo semelhante”, destacou.

Com as recentes determinações da Prefeitura de Teresina, o lixo produzido na capital será destinado a dois aterros sanitários privados. O atual ponto de descarte funcionará apenas para despejar restos de podas de árvores e materiais de construção.

“O lixo vai ser direcionado para dois aterros, que são menores, mas bem mais vigiados. Não vai haver mais aquele trabalho de catadores de lixo no aterro que é do município. Teremos um controle melhor. Vai ser discutido com o Ministério Público a implantação de uma cooperativa com os catadores para que já se tenha a separação do lixo de uma forma mais segura”, afirmou Virgínia Moura, procuradora-geral do Município.


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