29 de dezembro de 2025

BR-316 entre Piauí e Maranhão registra duas mortes por mês, aponta PRF

Entre janeiro e agosto deste ano, foram registradas 19 mortes no trecho
Réporter
Atualizado em 21/09/2025 08:28

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BR-316 que liga Teresina a Caxias (Foto: DNIT)

A BR-316, que liga Teresina a Caxias, registra duas mortes por mês, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre janeiro e agosto deste ano, foram registradas 19 mortes no trecho, o que representa uma média de duas vítimas por mês.

Francisca, proprietária de um balneário na região, relata que muitos clientes evitam o local por medo de trafegar pela BR-316. Segundo ela, os acidentes são frequentes e faltam redutores de velocidade e sinalização adequada em áreas de grande fluxo de veículos.

“Os turistas que vêm aqui acham o movimento muito intenso. Às vezes, dizem que têm medo de vir por causa do fluxo. Aqui ocorrem muitos acidentes. Até Caxias, a estrada é muito perigosa, com vários casos de vítimas fatais”, relata Francisca.

Fonte: PRF

Moradores antigos também demonstram preocupação, como Ivaldo, que afirma que trafegar pela BR-316 se tornou arriscado devido à imprudência dos motoristas. Segundo ele, a situação piora com os danos estruturais na via, que não recebem os reparos necessários do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

“A respeito da ponte, já vieram três fiscais do Dnit e eu sempre mostro que ela está quebrando todinha. Eles vieram apenas pintar, mas o necessário é o piso nela”,comentou Ivaldo.  

Diversos acidentes já ocorreram no trecho, incluindo o do subtenente da Polícia Militar do Piauí, Raimundo Coleta Pereira, que faleceu em 1º de setembro após colidir com uma viatura da Força Nacional.

O inspetor da Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA), Lucas Mourão, ressalta que a pavimentação está em boas condições, mas os acidentes ocorrem por desrespeito às leis de trânsito.

“Alguns trechos são considerados mais críticos, como o da BR-316 entre Caxias e Timon. É uma via com boa malha viária, mas os números mostram que o fator humano tem sido o principal motivo da letalidade, como os casos de ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade e condutores não habilitados”, disse Lucas.


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