Atualizada às 12h40

A empresa Expresso Santa Cruz Ltda, responsável pelo transporte de pessoas com deficiência em Teresina, ameaça paralisar o serviço por falta de pagamento. A empresa, que mantém sete carros rodando na cidade, reclama que a prefeitura de Teresina deve cerca de R$ 1 milhão pelo serviço.

Nesta quinta-feira, 25, o empresário Joselito Moura, e a assessora jurídica, Nayara Moraes, foram ao Tribunal de Contas do Estado solicitar a intervenção do órgão, a fim de possibilitar uma negociação com o município de Teresina.

A empresa alega que a dívida já se arrasta desde a gestão do ex-prefeito Doutor Pessoa. “Há uma incompatibilidade de valores, entre os custos apresentados pela empresa e o que a prefeitura quer pagar. Isso está inviabilizando a manutenção do serviço”, disse a advogada Nayara Moraes.

A empresa também alega que por causa dos valores devidos pela prefeitura, não tem como colocar 15 carros no serviço, assim como havia sido determinado o Ministério Público. “É impossível pensar em aumentar a frota nesse momento”, disse Joselito Moura.

A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) reconheceu que não efetuou o pagamento referente a dezembro de 2024. No entanto, questiona a tabela de custos apresentada pela empresa.

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