16 de outubro de 2025

Sol Pessoa e ex-servidores de Dr. Pessoa são alvos de operações contra corrupção em Teresina

As ações prendem cumprir quatro mandados de prisão e 21 mandados de buscas e apreensões em 21 endereços ligados aos investigados.
Gerente de Web
Publicado há 2 dias

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Ex-servidores da gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa (PRD) foram alvos de duas operações da Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (14), em Teresina. Sol Pessoa, alinhada do ex-gestor, foi presa por corrupção.

Sol Pessoa foi a secretária imediata da Prefeitura de Teresina e era a responsável por auxiliar diretamente Dr. Pessoa em seu gabinete.

As operações Gabinete de Ouro e Interpostos apuram supostos atos de corrupção no mandato de Dr. Pessoa. As ações pretendem cumprir quatro mandados de prisão e 21 mandados de buscas e apreensões em 21 endereços ligados aos investigados.

Um dos mandados foi cumprido na casa de Sol Pessoa, no residencial Hugo Prado, Zona Sul de Teresina. A Justiça também bloqueou R$ 75 milhões em bens, valor referente ao prejuízo causado pelos suspeitos nas contas da gestão municipal.

O delegado Ferdinando Martins, coordenador do Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Deccor), disse que o processo investigativo iniciou por meio de uma denúncia anônima. De acordo com ele, os alvos possuíam “certo protagonismo” na gestão passada.

“O nosso trabalho buscou identificar e trabalhar em cima de uma denúncia que foi feita na unidade. Uma denúncia anônima. A gente identificou alguns servidores que tinham certo protagonismo nessa atuação dentro da gestão pública, principalmente envolvendo terceirizados, fornecedores e o objetivo da apreensão é recolher o material e evoluir com os trabalhos”, detalhou.

Um das casas alvo da operação em Teresina (Foto: Portal ClubeNews)

A investigação, que foi iniciada há quase um ano, pediu ainda o sequestro e indisponibilidade de bens que foram adquiridos ilicitamente pelas pessoas investigadas.

Conforme as investigações, os ocupantes de cargos estratégicos na Prefeitura utilizavam servidores comissionados e terceirizados, que também foram alvo da operação, como operadores financeiros. A investigação revela que as ações da organização criminosa envolviam principalmente construtoras e prestadoras de serviço.


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