
O deputado federal Átila Lira (PP-PI) reconheceu a atual situação do Progressistas na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) após as recentes dissidências registradas pelo partido. A crise, como citada por Lira, formou o cenário para a reconstrução da legenda, que projeta a eleição de até cinco deputados.
Dos sete deputados estaduais eleitos pelo PP em 2022, quatro deixaram o partido (Bárbara do Firmino, Marden Menezes e Thales Coelho) e dois não serão candidatos à reeleição em 2026 (Aldo Gil e Wilson Brandão). A deputada Gracinha Mão Santa, apesar de estar filiada, tem sido cortejada por outras siglas da base aliada ao governador Rafael Fonteles (PT-PI).
O principal atrativo do Progressistas para 2026, conforme explicou Átila Lira, é a possibilidade de eleição com menores percentuais de voto. A estratégia, segundo o parlamentar, tem atraído ex-deputados e até prefeitos de mandato.
“Foi uma eleição estadual em que nós não tivemos êxito. É natural que a gente perca quadros de mandato. Nada como uma crise para que a gente crie oportunidades. Hoje, a chapa do Progressistas é muito atrativa para que a gente tenha competitividade e possa eleger cinco deputados estaduais”, disse.
Corrida ao Senado
O principal nome do Progressistas para o Senado Federal será o de Ciro Nogueira, atual senador da República pelo Piauí e presidente nacional do partido. Átila Lira disse que o apoio político do correligionário já reúne cerca de 200 prefeitos.
“O senador Ciro Nogueira foi apoiado por todos os partidos do estado do Piauí. A sua base hoje chega a quase 200 prefeitos dos mais diversos partidos. O que interesse é o que o candidato tem de proposta no estado e o que ele fez de benfeitorias”, concluiu.
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