19 de outubro de 2025

Dia do Piauí: os pratos que contam a história e o sabor da mesa piauiense

As comidas do Piauí vão muito além do paladar: são histórias, memórias e celebrações do seu povo.
Publicado há 3 horas

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No aniversário de 203 anos do Piauí, celebrado neste 19 de outubro, o sabor também é motivo de orgulho. Em todo o estado, as receitas típicas que atravessam gerações ganham destaque nas mesas, feiras e comemorações, reafirmando a força da gastronomia piauiense como um dos maiores símbolos da identidade cultural local.

Entre os pratos mais conhecidos estão a Maria Isabel, a paçoca de pilão, o capote, o cuscuz e a panelada. As comidas vão muito além do paladar: são histórias, memórias e celebrações de um povo que aprendeu a transformar simplicidade em arte.

Arroz Maria Isabel (Foto: Regis Falcão)

A Maria Isabel, feita com arroz, carne de sol e temperos marcantes, é presença garantida em festas, almoços de domingo e até em eventos oficiais.

O chef Igor Rocha, que já representou o Piauí em mostras nacionais de turismo e gastronomia, afirma que o prato resume o espírito do estado. “A Maria Isabel representa a resiliência, a criatividade e a história do povo piauiense. É uma receita que nasceu da adaptação e da força de quem aprendeu a fazer muito com pouco”, destaca o chef.

Outro símbolo da cozinha piauiense é a paçoca de pilão, mistura de carne de sol, farinha e temperos, socada à mão até alcançar a textura ideal. O prato, que acompanha festas e almoços familiares, é lembrança viva de um modo de vida sertanejo que resiste ao tempo.

Farofa de Capote (Foto: Regis Falcão)

O capote, conhecido em outras regiões como galinha-d’angola, também está entre os preferidos. O cozido, feito com pimenta-do-reino, cheiro-verde e coentro fresco, é típico das celebrações de família e marca pela carne firme e o sabor inconfundível.

Já o cuscuz, de milho ou arroz, é parte inseparável da rotina do piauiense. No café da manhã ou no jantar, acompanhado de manteiga, leite ou carne de sol, é um alimento que atravessa gerações. Nos mercados de Teresina, como o da Piçarra, ele é estrela das bancas tradicionais.

Maria da Paixão, permissionária no Mercado da Piçarra (Foto: Regis Falcão)

“O cuscuz é um dos queridinhos, junto com a panelada. O pai vem, traz os filhos e depois os netos. Já são mais de 40 anos vendo famílias crescerem por aqui”, conta Maria da Paixão, permissionária do mercado.

Outro ícone gastronômicos é a panelada, prato forte e marcante feito com tripas, estômago e patas bovinas. Servida em bares, feiras e almoços de fim de semana, é símbolo da confraternização piauiense.


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