O Halloween, celebrado em 31 de outubro, é uma data que já caiu no gosto de muitos, e atrai vários piauienses que desejam se fantasiar em festas. Para o comércio, o dia das bruxas está longe de ser assustador.

A pesquisa proprietária Globo mostra que 33% dos brasileiros pretendem comemorar o Halloween em 2025. Ainda conforme o estudo, os maiores entusiastas da data é a classe AB (50%) e o público na faixa etária de 18 a 34 anos.

Elisabeth Nogueira, proprietária de uma loja de fantasias há 36 anos, conta que a expectativa é que as vendas aumentem 25% nesse período. Entre os produtos mais procurados estão as fantasias de vampiro, bruxas e de super-heróis, principalmente para as crianças.

“Sempre tem as fantasias principais, mas tem aquelas mães e crianças que querem algo novo. Elas fazem a encomenda, e nós fazemos a fantasia nova diretamente à criança, com suas medidas certinhas”, contou Elisabeth sobre a confecção de fantasias.

Para acessórios, os itens mais procurados são tintas de cabelo, tiaras e chapéus de bruxa, segundo a empresária Kelly Gonçalves. “Tudo o que as pessoas possam usar para caracterizar mais essa fantasia da bruxaria e do mundo exótico”.

A origem da festa do Halloween tem mais de três mil anos, com o povo celta, que era politeísta e acreditava em diversos deuses relacionados com os animais e as forças de natureza.

SOBRE A DATA

Os celtas celebravam o festival de Samhain, que tinha duração de três dias, com início no dia 31 de outubro. Nela, além de se comemorar o fim do verão, comemorava-se a passagem do ano celta, que começa em 1º de novembro.

Acreditava-se que nesse dia os mortos se levantavam e se apoderavam dos corpos dos vivos. Por esse motivo, eram usadas fantasias e a festa era repleta de artefatos sombrios com o intuito principal de se defenderem desses maus espíritos.

A comemoração percorreu milênios e a tradição de usar fantasias se manteve firme, mesmo no Brasil, ainda que por influência estadunidense.