Neste domingo (2), celebra-se o Dia de Finados, momento em que muitos visitam os cemitérios, acendem velas, rezam e homenageiam aqueles que já partiram. Para muitos cristãos, essa data também é uma oportunidade de renovar a esperança na vida eterna e na ressurreição.

Entre os cristãos, é comum ouvir a expressão “fez sua Páscoa” ao se referir ao momento da morte de alguém. Essa forma de falar remete diretamente à Páscoa de Cristo, que passou pela morte e ressuscitou. Assim, quando alguém “faz sua Páscoa”, entende-se que está realizando sua própria passagem: da vida terrena para a eternidade, na esperança da ressurreição.

“Páscoa é uma passagem. É como Jesus, que passou dessa vida para a eternidade. Então, Jesus fez a sua Páscoa. Nós também, quando morremos, fazemos a nossa passagem, a nossa Páscoa desta vida para a eternidade”, comenta o padre Douglimar Estevam, sacerdote missionário Shalom Teresina.

O padre explica que, mesmo diante da dor da perda, a fé cristã sustenta a certeza de que a morte não é o fim, mas o início de uma nova vida.

“Nós encaramos com fé porque a nossa fé também é na vida eterna. Nós cremos na vida eterna; é isso que diz o nosso credo. Por isso, queremos professar: mesmo diante da dor, mesmo diante da morte, nós cremos na vida eterna”, diz.

E é justamente nesse momento de luto que a presença de Deus se revela como consolo e força, acredita o padre. “Deus consola no momento da dor. E essa dor é transformada em amor, em vida, em ressurreição”.