Ainda não há consenso na Câmara Municipal de Teresina em relação à execução das emendas de bancada. O mecanismo foi aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 e entrará em vigor a partir de 2026.

Os vereadores terão à disposição R$ 45 milhões em emendas de bancada. O presidente da Comissão de Finanças, Joaquim do Arroz (PT), disse que vai se reunir com os demais parlamentares para definir a divisão dos recursos.

“A gente vai discutir na comissão e na mesa diretora também. A minha defesa é que a emenda de bancada seja dividida de acordo com o tamanho de cada bancada proporcionalmente”, disse.

Atualmente, a Câmara possui quatro bancadas, sendo a maior pertencente ao PT, com sete membros. A bancada pode ser formada por um único partido ou pela união de legendas.

“Quando ela foi aprovada, ainda não tinha as bancadas formadas. Com as bancadas formadas, a gente tem que parar para analisar o caso sem prejudicar ninguém e nem a cidade”, argumentou o vereador.

O principal objetivo do dispositivo, segundo Joaquim do Arroz, é financiar grandes obras de infraestrutura na cidade, como galerias.

“A ideia da Casa quando criou, era para destinar às grandes obras estruturantes, com alguma melhoria dentro da cidade. Tem muitas obras para serem feitas na cidade, como a galeria da Vila Wall Ferraz”, finalizou.