
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou a utilização de detentos para reformar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Teresina. Os serviços serão executados no ano de 2026 por pessoas em cumprimento de pena nos regimes semiaberto e aberto, maiores de 18 anos e sob custódia do Estado.
A primeira etapa do projeto acontece nesta segunda-feira (17), com uma visita técnica de engenheiros à UBS da Vila Confiança, na região do Bairro Monte Castelo, zona Sul da cidade. Para cada unidade de saúde que utilizar mão de obra carcerária, o Ministério da Saúde destinará R$ 30 mil reais.
Segundo a presidente da FMS, Leopoldina Cipriano, a medida é uma das estratégias diante do desgaste estrutural de parte das 91 UBS da capital, especialmente nos últimos anos.
“Recebemos a rede de saúde com vários desafios estruturais. Essas condições exigem intervenções contínuas de conservação e reparo. O projeto possibilitará ações corretivas e preventivas, assegurando que as UBS mantenham condições físicas adequadas”, disse.
A iniciativa foi definida após reunião da presidência da FMS com o Ministério da Saúde, em Brasília, que garantiu a adesão ao programa interministerial desenvolvido em parceria com a Secretaria de Justiça. O projeto também contará com a colaboração da Secretaria de Justiça do Estado do Piauí (SEJUS).
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