21 de novembro de 2025

Acusados de assassinar membros da mesma facção são condenados a mais de 60 anos de prisão no Piauí

Vítimas teriam entregado a localização de uma liderança a um grupo rival.
Atualizado há 1 hora

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Foto: jusbrasil

Deilton dos Santos Dias e Everaldo Ferreira foram condenados a mais de 60 anos prisão pelo assassinato de Erinelton Pereira de Souza e Mauro Cesar Aguiar dos Santos, além de também serem responsáveis pelo cárcere privado de Jacilene da Silva, que era adolescente na época do crime. O crimes aconteceram em 6 de fevereiro de 2024, em São Raimundo Nonato, no Sul do Piauí.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Piauí (MP-PI), as vítimas pertenciam à mesma facção criminosa e teriam sido mortas por vingança interna. Erinelton e Mauro teriam comunicado a localização de uma liderança do grupo para uma organização criminosa rival. Um deles foi morto a tiros e outro com um golpe de faca na região do pescoço.

Deilton dos Santos Dias foi condenado a 18 anos, 5 meses e 20 dias de prisão pela autoria do homicídio simples contra Erinelton Pereira de Souza e contra Mauro Cesar Aguiar dos Santos, conforme o Conselho de Setença.

Já Everaldo Ferreira foi condenado a 44 anos, 2 meses e 15 dias de prisão, com base na acusação de homicídio qualificado contra Erinelton Pereira de Souza, e homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima contra Mauro Cesar Aguiar dos Santos. Além disso, ele foi acusado de cárcere privado qualificado contra a então menor de idade.

Os dois réus também foram condenados a pagar uma indenização de 50 salários-mínimos para cada herdeiro das vítimas fatais e uma indenização de 30 salários-mínimos por danos morais causados à vítima de cárcere privado.

Tanto Deilton como Everaldo possuem antecedentes criminais, com condenações por furto, roubo, receptação, porte de armas, adulteração de chassi e tráfico de drogas.

A juíza Hilda Maria da Silva Lima assinou a setença e determinou a expedição de mandados de prisão. Ela negou aos réus a possibilidade de recorrer em liberdade.

O julgamento foi realizado durante sessão do Tribunal do Júri da 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato. O MP-PI foi representado pelo promotor de Justiça Leonardo Dantas Cerqueira Monteiro.


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